A Paralisia cerebral é uma condição que afeta o desenvolvimento motor, causando limitações nas atividades diárias.
Ela ocorre devido a uma lesão não progressiva que afeta o cérebro em desenvolvimento.
Alguns exemplos de condições que podem causar a Paralisia cerebral são: Infecções do sistema nervoso central (por exemplo, meningite ou uma infecção congênita), anóxia neonatal, complicações da prematuridade, hemorragia intracraniana, acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo craniano e hipóxia (falta de oxigênio, como por exemplo em um afogamento).
O prejuízo motor está sempre presente e pode se manifestar com dificuldade na movimentação de partes do corpo, como pernas, braços e tronco.
No entanto, outros sintomas também podem estar presentes, de forma variável, como por exemplo: Alterações de sensibilidade, dificuldades na comunicação, comprometimento cognitivo, alterações comportamentais, epilepsia e distúrbios musculoesqueléticos secundários.
A Paralisia cerebral pode ser classificada de diversas formas:
– De acordo com o tipo de alteração motora:
– De acordo com a topografia (localização) do comprometimento motor:
– De acordo com a funcionalidade motora: Segundo a escala GMFCS (Gross Motor Function Classification System).
O tratamento é realizado por meio de terapias de reabilitação, de acordo com as necessidades de cada criança.
Medicações também podem ser utilizadas para tratar sintomas associados, como rigidez muscular, crises convulsivas ou salivação excessiva, por exemplo.
Tudo sempre com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida para criança e sua família.
Espero que essas informações tenham sido úteis pra você!
Dra. Melina Frota – Neuropediatra
CRM 194310 – RQE 903431
Fontes:
Wimalasundera N, Stevenson VL. Cerebral palsy. Pract Neurol. 2016 Jun;16(3):184-94.
Graham, H., Rosenbaum, P., Paneth, N. et al. Cerebral palsy. Nat Rev Dis Primers 2, 15082 (2016).